Olá pessoal!
Quanto tempo, hein? Desde 24 de junho (já são mais de quatro meses) que não apareço por aqui. Por um tempo até achei que não iria postar mais nada por causa dessa vida um tanto atribulada que levo (se quer saber tudo o que faço, consulte o primeiro post do blogue – sim, essa palavra já consta da nova edição do Aurelião), e também nunca mais haviam aparecido umas palavras aí para compartilhar com vocês. Fiquei feliz, porém, quando acessei o blogue hoje e vi que já havia mais 1000 visualizações de página. Da última vez que estive por aqui, por assim dizer, acho que o contador ainda estava na casa das 900 visualizações. Isso é sinal de que alguém, talvez por vontade de ler algo novo ou simplesmente por falta do que fazer, andou aparecendo. De qualquer forma, here we are again. Deixemos de enrolação e vamos aos finalmentes.
Ontem fui ao cinema ver o ótimo O palhaço (ao qual recomendo), e tive alguns insights. Em certa passagem do filme, Benjamin (papel de Selton Mello, também diretor do longa), palhaço em um circo mambembe de propriedade de seu pai (Paulo José), em uma crise existencial – não tem muita certeza se fazer os outros rirem é o que ele quer para si –, decide deixar o circo em busca de uma vida, digamos assim, normal (não pretendo fazer uma resenha do filme aqui, apenas quero chegar aonde me interessa). Ele sai do circo, e depois acaba descobrindo que realmente gostava do seu trabalho no circo.
O que chamou a atenção foi uma fala de seu pai (redizendo algo que ouvira antes) que na vida nós devemos fazer aquilo que sabemos (e de que gostamos). Às vezes é necessário que deixemos de fazer o que fazemos bem por um momento, a fim de sabermos se estamos no caminho certo, se é realmente isso que queremos fazer (e isso pode ser aplicado a várias áreas das nossas vidas). Outras vezes, precisamos descobrir qual é a nossa motivação. Quando, porém, encontramos a resposta, nos sentimos bem e passamos a desempenhar o nosso papel com uma alegria. Em uma de suas últimas cenas, Benjamin diz: “O gato bebe leite, o rato come queijo e eu... sou um palhaço”. A essa altura, ele já havia encontrado o seu lugar no mundo.
Ainda não estou bem certo com relação a outras coisas da vida, mas no que se refere ao blogue, sei que gosto de escrever, acho que faço isso bem (pelo menos até o momento não recebi nenhuma reclamação quanto a isso), e pretendo continuar por aqui por mais algum tempo (ah, mas relevem os meus sumiços, porque já antevejo muito trabalho para as próximas semanas. Quando der apareço novamente).
Uns abraços aí e até a próxima!
legal. Gostei.
ResponderExcluirGrazie.
ResponderExcluirMuito Legal, não sei se por coincidência mas esse Post parece que falou para mim. (rsrs) Depois dessa leitura - para mim construtiva- vou assistir o filme. Gostei mesmo! Ah,sei que você é bastante ocupado mas pelo menos uma vez por mês escreve.
ResponderExcluirObrigado Angélica. Vou tentar postar pelo menos uma vez por mês. Como vou estar bem ocupado nas próximas semanas, postarei algo novo ainda hoje. Quanto ao filme, depois você me diz o que achou.
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